sexta-feira, 18 de março de 2016

CHAMADOS A ANUNCIAR A JUSTIÇA E A MISERICÓRDIA !


Páscoa, este tempo de luz, enche as nossas vidas de esperança, de santidade, de alegria.

Somos chamados a comunicar a nossa experiência, o nosso encontro com Jesus Ressuscitado. Assim o fizeram aqueles que descobriram o sepulcro vazio, ou quem o viu em pessoa, ou quem o descobriu ao partir o pão. Foram tantos os que o fizeram ao longo da história. E hoje tantos homens e mulheres nos lugares mais recônditos do nosso planeta continuam a comunicar essa experiência da alegria da Ressurreição. 

Estamos chamados a ser testemunhas. O papa Francisco convida-nos a sentir e viver este chamamento neste ano tão especial: “Um Ano Santo extraordinário para viver, na existência de cada dia, a misericórdia que o Pai, desde sempre, estende sobre nós. Neste Jubileu, deixemo-nos surpreender por Deus. Ele nunca Se cansa de escancarar a porta do seu coração, para repetir que nos ama e deseja partilhar connosco a sua vida. A Igreja sente, fortemente, a urgência de anunciar a misericórdia de Deus. A sua vida é autêntica e credível, quando faz da misericórdia seu convicto anúncio. Sabe que a sua missão primeira, sobretudo numa época como a nossa cheia de grandes esperanças e fortes contradições, é a de introduzir a todos no grande mistério da misericórdia de Deus, contemplando o rosto de Cristo. A Igreja é chamada, em primeiro lugar, a ser verdadeira testemunha da misericórdia, professando-a e vivendo-a como o centro da Revelação de Jesus Cristo. Do coração da Trindade, do íntimo mais profundo do mistério de Deus, brota e flui incessantemente a grande torrente da misericórdia. Esta fonte nunca poderá esgotar-se, por maior que seja o número daqueles que dela se abeirem. Sempre que alguém tiver necessidade poderá aceder a ela, porque a misericórdia de Deus não tem fim. Quanto insondável é a profundidade do mistério que encerra, tanto é inesgotável a riqueza que dela provém” (O rosto da misericórdia, 25).

Este tempo de Páscoa e este ano jubilar sejam para nós a experiência de “praticar a justiça, amar a misericórdia e caminhar humildemente com o nosso Deus” (cf. Miqueias 6,8).


Feliz Páscoa!

Texto: P. António Lopes
Imagem: Rupnik

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