’Para
tudo há um momento e um tempo’(Ecl 3,1-8) foi o tema que reuniu cerca de 300
jovens no Seminário Dehoniano em Coimbra, a 15 de Novembro. Nem a chuva impediu
que jovens de todo o país rumassem à cidade da cultura para a XVI edição do
FEJ, organização conjunta dos Departamentos Juvenis das Igrejas Católica,
Lusitana, Metodista e Presbiteriana, com o apoio do SDPJ Coimbra e dos Dehonianos.
Os
anfitriões, o Serviço Diocesano da Pastoral Juvenil de Coimbra (SDPJ),
prepararam de forma criativa e acolhedora os diversos espaços onde o FEJ se
desenrolou: a escolha dos grupos, o auditório para as plenárias, os locais dos
workshops. O grupo da Pastoral Universitária cantou e encantou no auditório e na
Capela, mobilizando três centenas vozes para a festa e a oração.
O
P. João Paulo Vaz, pároco, cantor e ex-Assistente do SDPJ Coimbra, fez a
abordagem bíblica do tema do FEJ, lembrando aos jovens que precisam de um
referência que una as experiências que se vivem hoje muito à pressa, pois
‘passamos pela vida como cão por vinha vindimada, vivemos com os outros em
jeito de sms, não saboreamos a vida, não conseguimos falar em profundidade’.
Deus usa o tempo amando. É preciso viver mais e melhor como cristão.
Dali,
os jovens partiram para a reflexão em pequenos grupos, a que se seguiu o almoço
partilhado, momento sempre muito fraterno, que permite conhecer mais pessoas,
com tempo para conversar e estar.
A
tarde começou com os dez workshops que permitiram refletir sobre a forma como
vivemos o tempo: ‘tempo para ser filho – a redescoberta da dimensão batismal; tempo
para cuidar – a experiência ecuménica em contexto hospitalar; tempo para
crescer – a experiência universitária; tempo para orar – a experiência do ‘passo
a rezar’; tempo para estar ligado – as novas tecnologias; tempo para dar e
receber – o banco do tempo; tempo para a relação – amadurecer as relações,
descobrir o outro; tempo para a escuta – tempo para a vida interior; tempo para
a Missão – testemunho dos Jovens sem Fronteiras; tempo para ser – o que fazes
do teu tempo?
A
celebração Final foi tempo de festa e de envio em Missão. Junto ao altar,
estavam Bispos, Padres, Pastoras e Pastores a mostrar a diversidade que as
Igrejas são. Os jovens regressaram a casa com um pacote de cinco feijões e uma
história narrada na celebração: O avô contou ao neto que punha cinco feijões no
bolso direito e, ao longo do dia, sempre que acontecia algo de positivo,
passava um feijão para o bolso esquerdo. No fim do dia, o bolso esquerdo estava
sempre cheio, pois a vida é bela!
Está
na Hora? Escolhe o teu desafio e deixa que Deus te surpreenda!
Texto:Tony
Neves - Equipa
Ecuménica Jovem
Fotos: João Fernandes